sexta-feira, 15 de julho de 2016

terça-feira, 5 de julho de 2016

Tubo de ensaio #7

Os medos não me deixam espaço para muitas aventuras com o cabelo. Provavelmente, a queimadura capilar causada pela primeira desfrisagem da minha vida deixou-me feridas internas que me toldam e limitam as vontades. E as experiências vão ficando na lista "A fazer".

Mas, neste fim-de-semana, soltei a coragem e houve uma receita caseira que me despertou a atenção: a hidratação de leite em pó e mel. Claro que aqui a mulata exageradamente perfeccionista teve que pesquisar intensivamente e ler um sem fim de artigos até chegar à simples conclusão que seria um tratamento interessante para experimentar. Na verdade, foi curioso, pois este tratamento já me tinha procurado antes através de um livro que se abriu para mim numa página que dizia "alisamento progressivo natural". A fé naquelas palavras e na receita não foi muita, até me soou um pouco a fraude, pois acredito que ninguém faria um alisamento com química se houvesse algo natural e não prejudicial à saúde. Por outro lado, já há muito tempo que não procuro alisar o cabelo; há, porventura, momentos em que o gostaria com caracóis mais largos e soltos.

Entretanto, na internet fui-me deparando com várias receitas caseiras, entre as quais no blogue Cabelos de rainha. Por ser natural, este tratamento não é definitivo, porém, se feito com regularidade, pode ter efeitos muito positivos a longo prazo, como indicam vários sites. Em simultâneo, é um tratamento leve, mais indicado para cabelos ondulados. Mesmo assim pensei se não seria igualmente de tentar num cabelo com alguma indefinição, mais para o frisado, domando certas colinas mais abruptas do cabelo.

Até que encontrei neste caminho de pesquisas o blogue O Diário dos cabelos crespos e confirmei que havia resultados bons mesmo em cabelos dessa natureza. Segui a receita lá indicada (para cada 1 colher de sopa de leite em pó, misturar com uma colher de chá de mel e 2 colheres de sopa de água), que a fui ajustando com um pouco mais de mel e leite em pó. Mesmo assim não consegui atingir a pasta indicada pela receita, arriscando, de qualquer maneira, com a combinação um pouco mais líquida.

O espanto de alegria deu-se logo na aplicação na primeira madeixa (dividi o cabelo em quatro), sentindo o cabelo sem aquele toque áspero habitual. Sentia-o que nem seda. Deixei o produto no cabelo por 1 hora e, ao fim desse tempo, o cabelo parecia outro, de verdade! No resultado posterior, já com a aplicação do creme de pentear e o gel de linhaça, sou sincera ao afirmar que não vi grandes resultados, mas talvez tenha sido efeito da rigidez causada pelo gel. O dia seguinte, sem o molhar (day after) é que foi de deslumbramento em topo de colina alfacinha: os cachos estavam super definidos e hidratados. Agora parece que tenho que manter esta rotina semanalmente para ter efeitos mais duradouros... mais 1 hora a ouvir boa múisca e bons podcasts... haja algo que me salve!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

As colinas dos meses #10



Bem-vindo, Junho, por norma o meu mês de eleição. O início foi cheio. Que assim continue.

Lisboa Mulata #33

As Festas de Lisboa estão aí e têm direito a hino. A música "Lisboa, Lisboa" fugiu da gaiola, voando do Festival da Canção para as ruas da cidade durante este luminoso mês de Junho.Composta por Sara Tavares e Kalaf, interpretada por Rita Seidi, a diversidade é o mote e, quando assim é, aqui o espaço mestiço não deixa escapar tais informações. Deixo o vídeo para apreciarem:


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Pelas colinas da minha vida #37

Definitivamente o tempo é inimigo das minhas vontades: porque tenho vontade de tudo, de encher as horas, até os minutos, numa sofreguidão que transpira busca. E, depois, este blogue fica assim, sozinho de mim, talvez visitado por uma ou outra alma caridosa. Bem-hajam :) !

Já não vinha aqui desde Março, apercebo-me eu. Culpa das colinas da vida, adivinham vocês e adivinham bem. Não interessa falar das dores que nos ocupam a todos, só as reforçamos dessa maneira. Prefiro concentrar-me na vitória que tive hoje contra o tempo para aqui vir. E sinto-me em casa, feliz.

Apercebo-me que na última publicação falava sobre estarmos cheios: li-o agora mesmo e parece que ali estava, à espera que o procurasse para uma leitura em momento certo. Não há coincidências? Alguém me dizia que estamos é mais alertas, mas neste caso não estava alerta de nada: surgiu a oportunidade e decidi aqui vir e ler o último texto. Porquê, nem eu sei? Quando o li, soube que era a Sra. Coincidência a orientar-me. Isto porque ontem, 1/6/2016, senti-me cheia, como diria Valter Hugo Mãe. Cheia de encontros, deslumbramentos, oportunidades, coincidências. O início de um novo caminho?

O dia de hoje foi uma continuidade do de ontem, esperando que a orientação me abrace. E nessa correcta orientação descobri o Salão Thon Eduardo, de onde saí reforçada, firme, de olhar no horizonte. Depois de um abalo inicial, senti uma força que, creio, será decisiva numa escolha futura sobre a qual falarei noutra publicação. Muitas palavras ainda por escrever.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Pelas colinas da minha vida #36

Ao quarto dia, o tema de reflexão da experiência Oprah & Deepak 21-day meditation é:

Ao sentir-me cheia, nada me falta.

Engraçado. As consequências que não as são. São sim estados de estar mais conscientes. O tema deste dia surge um dia após ver este vídeo, sobre o livro "Vacío" de Anna Llenas:


Os momentos de dúvida, de questionamento vão e vêm conforme as colinas da vida. Todos as temos. O vazio que se instala pode trazer ânsias, compulsões que podem surgir de várias formas: uma caixa de bolachas a que não se resiste, dinheiro que nos sai da carteira sem que o controlemos, comportamentos de exagerada expressão, enfim, uma busca sôfrega por tudos que mesmo assim são nadas.

E como nos enchemos de novo? A partir do momento em que nos começamos a respeitar de novo, já que nesse vazio nos maltratamos continuamente. Acredito que na verdade, na nossa verdade, começamos a ver o nosso caminho. Cheios, temos tudo!

Para suportar as colinas dos dias #48

Bom dia!

"Regra geral", Virgem Suta

quarta-feira, 23 de março de 2016

Pelas colinas da minha vida #35

Ao terceiro dia, o tema de reflexão da experiência Oprah & Deepak 21-day meditation é:

À medida que as minha emoções fluem, a minha vida ilumina-se.

Estou muito atrasada hoje, portanto aqui vou eu equilibrar-me, antes de ir para o aconchego dos lençóis.

Para suportar as colinas do dia #47

Bom dia!


"Alegria", Batida

terça-feira, 22 de março de 2016

Pelas colinas da minha vida #34

Ao segundo dia, o tema de reflexão da experiência Oprah & Deepak 21-day meditation é:

Sinto-me infinitamente renovada no momento presente.

Há momentos não presentes. E eu sou especialista neles. Em instantes reparo no que me rodeia e penso "Onde estava eu?". Engolida no tempo, sinto pesos do passado, outras vezes memórias mais aconchegantes ou, então, preocupo-me com o que ainda não chegou, adiantando-me nos sofrimentos. E fico pesada. E atrasada, já que o tempo não espera. 

A reflexão de hoje dá-me mais consciência desta jornada para o momento presente: não digo para cortar o cordão umbilical com as nossas memórias (aliás, isso seria dramático, se não até caso do foro médico), nem para deixar de ter uma mão cheia de sonhos futuros. Apenas apercebo-me da necessidade de descomplicar e desdramatizar. O equilíbrio surge daí: quando o passado e o futuro juntos não tomam o lugar do presente. 

Para suportar as colinas do dia #46

Bom dia!




"12:51", The Strokes

segunda-feira, 21 de março de 2016

Pelas colinas da minha vida #33

As caminhadas são assim: avançamos, paramos, voltamos atrás, retomamos. E cá retomo eu este meu percurso das meditações do Deepak Chopra com a Oprah. Fazem-me bem e vêm sempre em momentos tão oportunos, por alguma razão. Ao primeiro dia, o tema de reflexão da experiência Oprah & Deepak 21-day meditation é:

A minha luta terminou. Estou em harmonia comigo.

De tão adequado até senti calafrios durante a meditação. Estou leve. Tão leve ao ponto de não ter palavras para expressar este UAU que me enche. A imaginação dos dias é estonteante. E ainda bem.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Diversidade em compras #5

Mais andorinhas. A menos de um mês da Primavera.


Lisboa Mulata #32

Embora longe, não deixo Lisboa. E ela não me deixa deixá-la. Está em mim. Sempre. Quando lhe oiço (ou leio) elogios, o orgulho é maior do que a sua luz. Como o destaque que a revista brasileira Glamour faz. As dicas apresentadas já são inevitáveis lugares até um pouco batidos, porém... é Lisboa. Leia aqui.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)
LX Factory (Foto: Daniela Schwanke)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Para suportar as colinas do dia #43

Quem está vivo sempre aparece, não é assim que diz o ditado? As nuvens cinzentas dos últimos tempos confirmam o que já dizia numa publicação anterior:  "Sim, porque isto de viver sozinha, sem familiares perto, com todas as responsabilidades em cima, um trabalho exigente, deixa muito pouco tempo livre para me dedicar, como gostaria, a este canto de reflexão e partilha. E sim, mais uma vez, às vezes penso que vou deixar a escrita em stand by."

Estive ausente mais tempo do que gostaria, mas cá estou hoje para dizer bom dia! E com uma música para alegrar os dias, pois pelo menos "I got my hair, I got my head...".

"Ain't got no, I got life", Nina Simone