Sinto-me infinitamente renovada no momento presente.
Há momentos não presentes. E eu sou especialista neles. Em instantes reparo no que me rodeia e penso "Onde estava eu?". Engolida no tempo, sinto pesos do passado, outras vezes memórias mais aconchegantes ou, então, preocupo-me com o que ainda não chegou, adiantando-me nos sofrimentos. E fico pesada. E atrasada, já que o tempo não espera.
A reflexão de hoje dá-me mais consciência desta jornada para o momento presente: não digo para cortar o cordão umbilical com as nossas memórias (aliás, isso seria dramático, se não até caso do foro médico), nem para deixar de ter uma mão cheia de sonhos futuros. Apenas apercebo-me da necessidade de descomplicar e desdramatizar. O equilíbrio surge daí: quando o passado e o futuro juntos não tomam o lugar do presente.
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